Traduzido por Rodrigo Raffa
Este artigo provido pelo programa NASA Night Sky Network é o segundo da série "Constelações Circumploares do Norte". O primeiro artigo pode ser acessado aqui.
À medida que as estações mudam de Inverno para Primavera, anunciando a promessa de um clima mais quente no hemisfério norte, as constelações circumpolares permanecem as mesmas. Dependendo da sua latitude, você será capaz de ver até nove constelações circumpolares. Este mês, focaremos em: Lince, Camelopardalis e Perseu. Os objetos dentro destas constelações podem todos ser avistados com um par de binóculos ou um telescópio de pequeno a médio porte, dependendo da sua escala de Bortle – a escuridão dos seus céus noturnos.
Estrelas Duplas: A área que compreende a constelação de Lince é famosa por seus sistemas estelares múltiplos, todos os quais podem ser separados com um telescópio sob céus escuros. Algumas das estrelas notáveis em Lince são as seguintes:
12 Lyncis – uma estrela tripla que pode ser resolvida com um telescópio de tamanho médio.
10 Ursae Majoris – uma estrela dupla que já foi parte da Ursa Maior.
38 Lyncis – uma estrela dupla descrita como azul-branca e lilás.
Cascata de Kemble: Este asterismo localizado em Camelopardalis tem mais de 20 estrelas, variando em magnitude visível (brilho) e temperatura. As estrelas dão a aparência de fluir em linha reta levando ao Aglomerado Jolly Roger (NGC 1502). No lado oposto desta constelação, você encontra o asterismo Pipa de Kemble. Todos os três objetos podem ser avistados com um par de binóculos ou um telescópio e requerem céus moderadamente escuros.
Aglomerado Duplo: A constelação de Perseu contém o belo Aglomerado Duplo, dois aglomerados estelares abertos (NGC 869 e 884) aproximadamente a 7.500 anos-luz da Terra. Este objeto pode ser avistado com um pequeno telescópio ou binóculos e é fotografado tanto por fotógrafos amadores quanto profissionais. Ele pode até ser visto a olho nu em céus muito escuros. Também em Perseu está Algol, a Estrela Demoníaca. Algol é um sistema estelar triplo que contém um binário eclipsante, o que significa que duas de suas três estrelas estão constantemente em órbita uma da outra. Por causa dessa órbita, você pode assistir ao brilho diminuir a cada dois dias, 20 horas, 49 minutos – por períodos de 10 horas de cada vez. Para uma representação visual disso, revisite o What’s Up: Novembro 2019 da NASA.
No nosso próximo artigo, a ser publicado no final deste mês provido pela Night Sky Network, nós, do Clube Centauri, parte integrante do programa, revelaremos como você pode se unir a voluntários da NASA para testemunhar o espetacular eclipse solar total de 8 de abril de 2024. Essa é sua chance de se envolver diretamente nesse evento astronômico de tirar o fôlego. Fique ligado para descobrir como participar!
Commentaires