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  • Conheça o Asteroide Senna: A homenagem astronômica ao lendário Ayrton Senna!

    Por Rodrigo Raffa Há 30 anos, no dia 1º de maio de 1994, o mundo perdeu um ícone das corridas automobilísticas. Ayrton Senna, um dos maiores pilotos de Fórmula 1 da história, deu sua última volta nas pistas de Ímola, deixando um legado que transcende gerações. Senna 6543: Uma Lenda das Pistas Homenageada nos Céus Descoberto em 11 de outubro de 1985 pelo astrônomo Carolyn S. Shoemaker, no Observatório Palomar, na Califórnia, o asteroide 6543 foi batizado em homenagem a Ayrton Senna, após sua morte. O asteroide 6543 Senna orbita entre Marte e Júpiter, no cinturão de asteroides. Tem um diâmetro de 3390 km. Com uma magnitude absoluta de 14.6, o objeto tem pouco brilho, dificultando sua observação e obtenção de imagens a partir da Terra. Tipo: Asteroide Magnitude Absoluta: 14,61 Anomalia Média: 265,98713 Longitude do Nó Ascendente: 283,33019° Argumento do Periélio: 86,10987° Objeto Próximo à Terra: Não Velocidade Média da Órbita (km/h): 1,00 Distância Média da Órbita (km): 1,00 Inclinação Orbital: 4,17376° Excentricidade Orbital: 0,2135241 Semi-eixo Maior: 2,2758780 UA Fonte(s): Minor Planet Center O que é um Asteroide? De acordo com a União Astronômica Internacional (IAU), um asteroide é um corpo celeste rochoso, de forma irregular, que orbita o sol, mas não é um planeta ou planeta anão. Asteroides podem ser compostos por diferentes materiais, incluindo rocha, metal e carbono, e têm formas irregulares. Eles variam em tamanho, desde pequenas rochas com apenas alguns metros de diâmetro até objetos que chegam a centenas de quilômetros de extensão. Os asteroides podem ser encontrados em várias partes do sistema solar, mas a maioria está localizada no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. No entanto, eles também podem ser encontrados em outras regiões, como o cinturão de Kuiper ou espalhados em órbitas próximas à Terra. Asteroides também podem ter anéis ou até mesmo satélites naturais. Ayrton Senna: Um Campeão Nas Pistas Senna conquistou três títulos mundiais de Fórmula 1 durante sua brilhante carreira, vencendo campeonatos em 1988, 1990 e 1991. Conhecido por sua habilidade excepcional, velocidade em pistas molhadas e rivalidade com Alain Prost, Senna dominou a cena automobilística em sua época. Seu estilo de pilotagem agressivo, combinado com uma busca incansável pela excelência, tornou-o uma inspiração para gerações de pilotos e fãs de automobilismo. Até hoje, Senna é lembrado como um dos maiores talentos que já acelerou nas pistas. Uma Homenagem Celestial A designação do asteroide 6543 como Senna é uma homenagem que vai além das corridas de Fórmula 1. Ela celebra a memória de um homem que deixou uma marca indelével em seu esporte e continua a inspirar muitos ao redor do mundo. Assim como Senna perseguiu a vitória nas pistas com paixão e determinação, sua influência também pode ser encontrada nas estrelas. Enquanto observamos o asteroide 6543 Senna viajar por sua órbita, lembramos de um campeão cujo espírito ainda brilha intensamente, tanto nas pistas quanto nos céus. Referências NASA. Small Body Database Lookup. Disponível em https://ssd.jpl.nasa.gov/tools/sbdb_lookup.html#/?sstr=6543&view=VOPDA CAMPOS, A.R. Oposição do Asteroide chamado Senna. Disponível em https://sky-observers.blogspot.com/2019/05/6543-oposicao-do-asteroide-chamado-senna.html

  • Céu de Maio: a despedida de Órion e a ascenção do Escorpião

    Maio é o momento perfeito para admirar a brilhante estrela Antares, o coração vermelho de Escorpião, que domina o céu noturno com a despedida de órion, que cada vez mais cedo, vai desaparecendo do céu com a chegada do inverno. Uma conjunção acontece quando dois ou mais corpos celestes aparecem alinhados ou bem próximos um do outro, do ponto de vista de um observador da Terra. Durante a primeira semana de maio, pouco antes do amanhecer, os planetas Saturno, Marte e Mercúrio estarão alinhados a leste, em direção ao nascer do Sol, permitindo o reconhecimento desses astros. As conjunções se referem a proximidade angular dos astros e não física, caso contrário ocorreria um colapso gravitacional! Chuva de meteoros é outro fenômeno que teremos disponível para observação neste mês. Trata-se de um momento em que ocorre o maior fluxo de meteoroides em queda na alta atmosfera, produzindo uma alta taxa de meteoros visíveis a olho nu, em determinada região do céu. A maioria das chuvas de meteoros são causadas por detritos de cometas. Em maio, a constelação de Orion, conhecida no Brasil por seu cinturão com três estrelas alinhadas apelidadas de "As Três Marias," começa a se pôr mais cedo, indicando a aproximação do inverno no hemisfério sul. Conforme Orion se despede, a constelação de Escorpião ganha destaque com a brilhante estrela vermelha Antares, tornando este mês o melhor momento para observá-la. Além disso, maio é um mês especial para os estudantes de Itapetininga, que participarão da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, um desafio que estimula o interesse pelo estudo do universo. A prova será no dia 17 e movimentará cerca de 1 milhão de estudantes no Brasil, os melhores estudantes do ensino médio representarão nosso país em uma competição internacional, a IOAA – Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica. Calendário Astronômico do mês de maio: ·       3 de maio: Conjunção Lua minguante e Saturno, visível pouco antes do amanhecer, na constelação de aquário na direção leste. ·       5 de maio: Máximo da Chuva de Meteoros Eta Aquáridas, que poderá ser observada na madrugada também próximo a constelação de aquário. São cerca de 40 meteoros por hora. ·       6 de maio: Passagem visível da Estação Espacial Internacional (ISS). Ela aparece no céu como um pontinho muito brilhante de alta velocidade as 18h16 e desaparece às 18h20. ·       13 de maio. Passagem visível do Telescópio Hubble. A visibilidade é semelhante a ISS, com aparição às 18h45 e desaparecimento as 18h51. ·       15 de maio: Outra oportunidade de observar a ISS, dessa vez antes do amanhecer, das 05h50 às 05h53. ·       23 de maio: A Lua Cheia ilumina a noite, surgindo no horizonte às 17h45.

  • Caçador de exoplanetas TESS da NASA pode ter avistado seu primeiro planeta errante!

    "Definitivamente, empolgação 10/10 para mim! O potencial de descobrir algo como um mundo errante vagando na escuridão do espaço interestelar é simplesmente incrível." Notícia Por Robert Lea Traduzido por Marco Centurion O Satélite de Pesquisa de Exoplanetas em Trânsito (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da NASA (TESS) pode ter descoberto seu primeiro planeta errante, ou "órfão", flutuando livremente pelo cosmos sem uma estrela, completamente sozinho. A descoberta em potencial demonstra que o TESS pode usar um fenômeno sugerido pela primeira vez por Albert Einstein há mais de 100 anos para detectar esses chamados planetas errantes. Apesar de estarmos mais familiarizados com planetas que orbitam uma estrela (ou estrelas) depois de descobrir mais de 5.000 exoplanetas que existem nessa configuração, estima-se que a Via Láctea esteja populada também por um grande número de planetas errantes. De fato, nossa galáxia pode conter até um quadrilhão (10 seguido por 14 zeros) de planetas errantes que foram ejetados de seus sistemas de origem por interações gravitacionais com outros planetas ou estrelas passantes. Isso significa que esses mundos flutuantes podem superar em muito a quantidade de estrelas em toda a Via Láctea. De forma que  a detecção potencial de um órfão cósmico pelo TESS, que foi lançado em 2018, é algo extraordinário. "Descobrimos o primeiro sinal nos dados do TESS que é consistente com o que se esperaria de microlentes por um planeta livre flutuante", disse Michelle Kunimoto, uma das líderes da equipe e pesquisadora de pós-doc especializada em detecção de exoplanetas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), ao Space.com. "Isso foi apenas o primeiro setor que pesquisamos dos 75 que o TESS observou, sendo que cada setor corresponde a cerca de 27 dias de observações do TESS. Encontrar algo tão cedo foi surpreendente, realmente emocionante." continuou Kunimoto. Caso este sinal realmente indique um exoplaneta errante, a equipe informa ao Space.com que provavelmente seria um planeta com uma massa algumas vezes maior que a da Terra, a uma distância de pelo menos 6.500 anos-luz de distância. Einstein auxilia um pouco na "caça aos errantes"! A maioria dos exoplanetas detectados até agora foi conseguido graças ao efeito que estes têm sobre sua estrela mãe. Isso pode ser um pequeno balançar no movimento da estrela causado pela leve atração gravitacional de um planeta em sua órbita, ou uma queda na luz que ocorre quando um planeta cruza, ou "transita", a face de sua estrela. No entanto, sem uma estrela mãe, nada disso se aplica. É por isso que a detecção de planetas errantes é tão difícil. "Os planetas errantes são escuros, como você pode esperar, e não orbitam nenhuma estrela, o que significa que as técnicas usuais para detectar exoplanetas não funcionam", disse Kunimoto. Felizmente, a teoria da gravidade de Einstein de 1915, mais conhecida como relatividade geral, prevê um fenômeno que pode ser usado para detectar esses exoplanetas livres. A teoria de Einstein sugere que objetos com massa curvam o próprio tecido do espaço e do tempo, ou espaço-tempo, com a gravidade surgindo dessa curvatura. Quando a luz passa por um desses pontos curvos no espaço-tempo, seu caminho se desvia. Isso significa que a luz de uma fonte que faz fundo, como uma estrela ou uma galáxia, pode tomar diferentes caminhos no entorno do objeto, distorcendo como um efeito de lente, chegando assim à visão de um observador em tempos diferentes. Esse fenômeno é chamado de "lente gravitacional" e resulta na mudança da posição da fonte de fundo da perspectiva do observador, ou aparecendo em vários lugares na mesma imagem. Os planetas errantes têm muito pouca massa, então o efeito de lente é fraco e, portanto, chamado de "microlente". No entanto, pode causar um aumento de brilho em uma fonte de fundo que é visível para os astrônomos, indicando a sua presença . "A microlente é a melhor, e geralmente única, opção para encontrar esses objetos escuros e isolados, já que só depende da massa de um planeta por meio de seu campo gravitacional", ressalta Kunimoto. Esqueça o "T" em TESS Como o "T" de trânsito em TESS sugere, este telescópio espacial pode não parecer o instrumento adequado para caçar planetas errantes. "O TESS foi projetado para procurar planetas estritamente ligados às suas estrelas hospedeiras, buscando por trânsitos… Trânsitos são os 'escurecimentos' da estrela causados por um planeta passando na frente dela, como o que você pode ter visto no recente eclipse." Explicou Kunimoto. No entanto, como mencionado anteriormente, a lente gravitacional também pode fazer uma estrela de fundo brilhar à medida que um objeto passa entre essa estrela e a Terra. Kunimoto explicou que, como o TESS é sensível a pequenas mudanças na luz de uma estrela, ele também pode detectar esses tipos de variação de brilho, uma característica marcante da microlente causada por planetas errantes livres e flutuantes. Mas, diante disso, você pode se perguntar: Por que este é o primeiro exoplaneta errante em potencial entre os outros 6.000 ou mais candidatos a exoplanetas (400 ou mais dos quais foram confirmados) que o TESS detectou desde 2018? Bem, acontece que ninguém realmente estava procurando até agora! "O TESS é surpreendentemente adequado para encontrar planetas renegados por meio de microlentes, mas descobriu-se que esses tipos de sinais não haviam sido realmente explorados anteriormente nos dados do TESS. Nossa abordagem de procurar planetas não ligados com microlentes e o candidato resultante a microlentes planetárias do TESS foram ambos os primeiros para o TESS. Como os dados do TESS não tinham sido usados para procurar eventos de microlentes de curta duração antes, as pesquisas anteriores de exoplanetas não seriam sensíveis para ver esses sinais." apontou Kunimoto. Infelizmente, como acontece com muitos outros candidatos a exoplanetas detectados, esta descoberta ainda precisa de confirmação. "É importante dizer que não podemos confirmar no momento que este seja um planeta. O fato de que os eventos de microlentes não se repetem significa que é difícil discernir a natureza de qualquer sinal específico. Então, estamos cautelosos sobre a origem deste evento, chamando-o de “candidato” a planeta errante porque é consistente com o sinal que você esperaria de tal mundo." Ela acrescentou que, à medida que a equipe explora mais dados do TESS e realiza observações de acompanhamento, a verdade sobre o sinal se tornará lentamente mais clara. A natureza provisória dessas descobertas certamente não diminuiu o entusiasmo da equipe ou sua excitação. "Definitivamente, empolgação 10/10 para mim!", disse William DeRocco, colíder da equipe e pesquisador da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, ao Space.com. "Estou acostumado a procurar matéria escura, onde as chances de realmente ver algo são extremamente baixas, então o potencial de descobrir algo como um mundo renegado vagando na escuridão do espaço interestelar é simplesmente incrível." Os autores desta pesquisa acreditam que o futuro é promissor quando se trata da perspectiva de o TESS descobrir mais planetas renegados. "Isto é a prova de que o TESS pode encontrar esses tipos de sinais, e agora cabe a nós começarmos a nos aprofundar na busca de mais e entender o que eles podem significar. Nós pesquisamos menos de 1% dos dados do TESS; com 99% restantes, temos uma riqueza de novas oportunidades para descobertas emocionantes ao longo do caminho!.” ", concluiu Kunimoto. A pesquisa da equipe foi submetida para publicação no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Atualmente, está sendo apresentada como um pré artigo aos pares no site de repositório arXiv. Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 30/04/2024) Link para acesso ao original: NASA's TESS exoplaent hunter may have spotted its 1st rogue planet

  • Novo foguete reutilizável da China se destaca em testes de motor

    Novo motor de alta propulsão alimentará os foguetes do país para missões tripuladas à lua. Notícia Por Andrew Jones Traduzido por Marco Centurion A China apresentou progresso no desenvolvimento de um poderoso motor de foguete para  impulsionar seus novos foguetes reutilizáveis. Um motor reutilizável de querosene e oxigênio líquido com 130 toneladas de potência passou com sucesso por testes estáticos consecutivos de ignição em solo no dia 14 de abril. Isso significa que o motor, crucial para o desenvolvimento dos novos foguetes reutilizáveis chineses, agora passou por 15 testes, 30 ignições e mais de 3.900 segundos (65 minutos)  de teste de fogo intenso cumulativo, segundo o Global Times. Os testes foram realizados perto de Xi'an, na província de Shaanxi, no norte da China, pela Academia de Tecnologia de Propulsão Aeroespacial (AAPT) da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC), uma gigante empresa estatal e principal contratante espacial do país. O motor, que se baseia no motor YF-100 desenvolvido para e utilizado nos foguetes Long March 5, 6, 7 e 8 da China, possui capacidade de múltiplas ignições e empuxo variável. "A característica chave do motor reutilizável é a segurança e confiabilidade, que podem atender aos requisitos relevantes. Realizamos diversos testes principalmente para descobrir o estado do motor nestes testes" disse Zhou Xianqi, pesquisador da AAPT, à CCTV. O novo motor deverá alimentar o Longa Marcha 10: um novo foguete para voos espaciais com humanos, incluindo futuras missões tripuladas à lua. Um primeiro voo de teste do foguete pode ocorrer já no próximo ano, e, portanto, o mais recente marco de teste é um grande avanço para os planos da China, incluindo colocar seus taikonautas na lua antes de 2030. O motor de impulso variável e reiniciável permitirá que os foguetes Long March controlem seu retorno à Terra e sua descida em solo. Mas, ao invés de usar pernas de pouso como faz o Falcon 9 da SpaceX, os estágios iniciais do foguete serão capturados por uma grade de fios constritores. Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 22/04/2024) link para acesso ao original: China's new reusable rocket aces key engine tests

  • Satélite da NASA, surpreendentemente, quase colide com lixo espacial, muito mais próximo do que se pensava - 10 metros!

    "Foi, pessoalmente, muito chocante e também para todos nós na NASA." Notícias Por Mike Wall Traduzido por Marco Centurion A humanidade escapou recentemente de uma bala orbital por uma margem muito menor do que era esperado. Logo nas primeiras horas de 28 de fevereiro, o satélite espião russo inativo Cosmos 2221 e a espaçonave TIMED da NASA, a qual estuda a atmosfera da Terra desde 2001, fizeram uma desconfortável aproximação durante as suas órbitas, aproximando-se a apenas 20 metros um do outro. Essa foi a estimativa inicial, de qualquer forma. Estudos adicionais mostraram que o encontro foi na verdade ainda mais próximo, de acordo com a Administradora Adjunta da NASA, Pam Melroy. "Recentemente notamos pelas análises que a passagem acabou sendo inferior a 10 metros de distância — dentro dos parâmetros de corpo rígido de ambos os satélites", disse Melroy em 9 de abril durante uma apresentação no 39º Simpósio Espacial em Colorado Springs. "Foi muito chocante pessoalmente, e também para todos nós na NASA", disse ela, acrescentando que o encontro "realmente nos assustou a todos". Ela explicou a preocupação: "Se os dois satélites tivessem colidido, teríamos visto um aumento significativo de detritos — pequenos fragmentos viajando a dezenas de milhares de milhas por hora, esperando perfurar um buraco em outra espaçonave e potencialmente colocando vidas humanas em risco." E este não é apenas um problema teórico! Em agosto de 2021, por exemplo, o satélite militar chinês Yunhai 1-02 foi atingido por um pedaço de lixo espacial, aparentemente trata-se de um fragmento do foguete Zenit-2 que lançou o satélite espião Tselina-2 da Rússia em 1996. Embora tais impactos sejam raros, estes quase impactos, como o que o TIMED passou, estão se tornando cada vez mais comuns, uma vez que a órbita da Terra está ficando mais e mais congestionada. Atualmente, existem cerca de 11.500 satélites orbitando o nosso planeta, dos quais 9.000 estão operacionais, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA). Mais da metade dessas espaçonaves funcionais fazem parte da rede de banda larga Starlink da SpaceX, a megaconstelação em constante crescimento atualmente consiste em quase 5.800 satélites. Mas isso é apenas um recorte da questão. Existem cerca de 36.500 pedaços de lixo espacial com pelo menos 10 centímetros de largura na órbita da Terra, conforme a ESA, e mais de 130 milhões de fragmentos com pelo menos 1 milímetro de diâmetro. Como Melroy mencionou, mesmo esses pequenos fragmentos de detritos podem causar danos a satélites e à Estação Espacial Internacional (ISS), dadas as velocidades dessas peças. Na órbita da ISS, a cerca de 400km de altitude, os objetos se movem a cerca de 28.160 km/h — muito mais rápido do que qualquer projétil. A NASA trabalhou ao longo dos anos para ajudar a mitigar o problema do lixo espacial, acrescentou Melroy. Como um exemplo, cita o trabalho da agência há duas décadas para ajudar a implementar "práticas comuns", como a desativação de estágios superiores de foguetes em órbita, um processo que envolve, entre outras ações, liberar o combustível restante para reduzir seu potencial explosivo. Mas a agência quer fazer mais, segundo Melroy. E esse incremento de atividades inclui uma "estratégia integrada de sustentabilidade espacial", cuja primeira parte a NASA lançou no dia de suas declarações. "Desenvolvida sob a liderança de um conselho consultivo interagências, a estratégia de sustentabilidade espacial foca em avanços que a NASA pode fazer em direção a tomada de medidas e avaliação da sustentabilidade espacial em órbita terrestre, identificando maneiras economicamente viáveis de atingir metas de sustentabilidade, incentivando a adoção de boas práticas através do desenvolvimento de tecnologia e políticas e aumentando os esforços para compartilhar e receber informações com o restante da comunidade espacial global" disseram funcionários da agência em comunicado de 9 de abril. A estratégia de sustentabilidade da NASA eventualmente abrangerá quatro domínios: Terra, órbita terrestre, espaço cislunar (a região próxima e ao redor da lua) e espaço profundo. O primeiro volume de 35 páginas se concentra na sustentabilidade em órbita terrestre, disseram funcionários da agência. Você pode saber mais sobre a estratégia de sustentabilidade e ler o primeiro volume através da NASA aqui. Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 20/04/2024) link para acesso ao original: NASA satellite's 'shocking' space junk near-miss was even closer than thought

  • Observação Astronômica: Um guia para iniciantes

    Por Kat Troche Traduzido e adaptado por Rodrigo Raffa Nos últimos anos, temos testemunhado um crescente interesse pelos astros, impulsionando um número cada vez maior de pessoas a explorar a observação das estrelas de maneira mais sistemática, em busca de uma compreensão mais profunda da mecânica do cosmos, que vai além da mera admiração. O Eclipse Solar do dia 08 de abril de 2024, por exemplo, serviu como catalisador, inspirando muitos norte-americanos a adentrarem o campo da astronomia após serem fascinados pelas maravilhas do nosso universo. Se você é um desses novos entusiastas apaixonados pelos astros e está ansioso para iniciar suas próprias observações, este artigo foi elaborado especialmente para você. Aqui, apresentamos as dicas publicadas pelo NASA Night Sky Network, traduzidas e adaptadas pelo Clube Centauri, para guiá-lo nessa empolgante jornada cósmica! A Escala de Bortle Antes de você poder observar as estrelas, vai querer encontrar um local com céus escuros. É útil aprender qual é a sua escala de Bortle. Mas o que é a escala de Bortle? A escala de Bortle é uma escala numérica de 1 a 9, sendo 1 o mais escuro e 9 extremamente poluído pela luz; que classifica a escuridão do seu céu noturno. Por exemplo, a cidade de Nova York seria um Bortle 9, enquanto o Parque Estadual Cherry Springs na Pensilvânia é um Bortle 2. A escala de Bortle ajuda astrônomos amadores e observadores de estrelas a saber quanto poluição luminosa está no céu onde eles observam. Crédito: Associação Internacional do Céu Escuro Determinar a escala de Bortle do seu céu noturno ajudará a reduzir o que você pode esperar ver após o pôr do sol. Claro, outros fatores como o clima (principalmente nuvens) irão impactar as condições de visibilidade, então planeje com antecedência. Encontre classificações de Bortle perto de você aqui: www.lightpollutionmap.info VOCÊ SABIA QUE NO BRASIL HÁ UM PARQUE COM CERTIFICAÇÃO DA "DARK SKY INTERNATIONAL"? O Parque Estadual do Desengano (PED), o primeiro parque criado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, é um tesouro natural situado na Serra do Mar. Abrangendo uma diversidade de ecossistemas, desde florestas densas até campos de alta montanha, o PED abriga uma impressionante variedade de flora, incluindo espécies ameaçadas e endêmicas. Com acesso permitido 24 horas por dia, os visitantes podem desfrutar de trilhas, cachoeiras e uma variedade de atividades, como escalada e observação de aves. À noite, o céu estrelado do parque oferece uma experiência incomparável, com a Via Láctea claramente visível. O parque adotou medidas para proteger seu céu noturno, incluindo a atualização das luminárias para lâmpadas âmbar e a promoção de atividades educativas sobre poluição luminosa. Com programas como o "Programa Astronômico" e o "Planetário ao Ar Livre", o PED se destaca como um destino ideal para apreciadores da natureza e entusiastas da astronomia. Sem Equipamento? Sem Problema! Há muito para ver apenas com os olhos. Familiarize-se com o céu noturno estudando mapas estelares em livros, ou com um planisfério. Estes são ótimos para começar a identificar as formas gerais das constelações e o que é visível durante vários meses. Uma verdadeira observação astronômica se desdobra quando somos capazes de discernir os intricados padrões do céu noturno, distinguindo com maestria entre as estrelas cintilantes e os planetas em sua majestosa dança celeste, tudo apenas com o poder de nossos próprios olhos. Mapas do céu interativos, como o Stellarium Web, funcionam bem com navegadores móveis e de desktop, e também são ótimos para aprender as constelações em seu hemisfério. Também existem vários aplicativos de astronomia no mercado hoje que funcionam com o GPS do seu smartphone para fornecer um mapa preciso do céu noturno. Mantenha o controle das fases da Lua. Tanto os mapas do céu interativos quanto os aplicativos também lhe informarão quando os planetas e nossa Lua estiverem visíveis! Isso é especialmente importante porque se você estiver tentando observar objetos brilhantes no céu profundo, como a Galáxia de Andrômeda ou o Aglomerado Duplo de Perseu, você deseja evitar a Lua o máximo possível. A luz da Lua em uma área de céu escuro será tão brilhante quanto um poste de luz, então planeje adequadamente! E se a Lua estiver visível, confira este Guia do Observador do Céu para a Lua: bit.ly/MoonHandout Use Luz Vermelha Se você estiver olhando para o seu telefone, não conseguirá ver tanto. Nossos olhos levam aproximadamente 30 minutos para se adaptarem ao escuro do céu, e uma luz forte pode arruinar temporariamente nossa visão noturna. A maneira mais fácil de se adaptar ao céu escuro é evitar quaisquer luzes fortes de faróis de carro ou do seu smartphone. Para evitar isso, simplesmente use luzes vermelhas, como uma lanterna ou lanterna de cabeça vermelha. O motivo: a luz branca contrai as pupilas dos seus olhos, tornando difícil ver no escuro, enquanto a luz vermelha permite que suas pupilas permaneçam dilatadas por mais tempo. A maioria dos smartphones vem com atalhos de adaptabilidade que permitem que você torne a tela vermelha, mas se você não tiver esse recurso, use celofane vermelho na tela e na lanterna. Não perca nosso próximo artigo: por que binóculos às vezes podem ser o melhor telescópio inicial, com o próximo artigo do mês da Night Sky Network através do site da NASA!

  • O infernal céu deste exoplaneta que chove ferro e cria um efeito semelhante a um arco-íris!

    "Há uma razão pela qual nada tão glorioso como este foi visto antes fora do nosso sistema solar - requer condições muito peculiares." Notícia Por Robert Lea Traduzido por Marco Centurion Existem muitas palavras que poderiam ser usadas para descrever o exoplaneta WASP-76b: infernal, ardente, turbulento, caótico e até mesmo violento. Este é um planeta fora do sistema solar que está tão perto da estrela que orbita que fica quente o suficiente para vaporizar chumbo. Então, você pode imaginar porque "glorioso" não era um desses adjetivos. No entanto, este atributo um pouco mais positivo foi adicionado à lista bastante recentemente, pois astrônomos detectaram indícios de algo chamado "efeito de glória" na atmosfera do exoplaneta jupiteriano ultra-quente. O efeito de glória, sugerido nos dados da missão de caça a exoplanetas da Agência Espacial Europeia Characterizing Exoplanet Satellite (CHEOPS), é um arranjo que se assemelha a um arco-íris de anéis de luz coloridos e concêntricos que ocorrem apenas sob condições muito especiais. Este efeito é frequentemente visto sobre o nosso próprio planeta, bem como na atmosfera de Vênus, mas esta é a primeira vez que os cientistas o veem observando a ocorrência fora de nossa vizinhança cósmica. WASP-76b está localizado a 637 anos-luz de nós. Caso o efeito se confirme como acontecendo sobre WASP-76b, poderia revelar muito sobre este estranho e extremo exoplaneta - um mundo diferente de qualquer coisa vista em nosso domínio estelar. "Há uma razão pela qual nada tão glorioso como este foi visto antes fora do nosso sistema solar, requer condições muito peculiares", disse Olivier Demangeon, líder da equipe e astrônomo do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço em Portugal, em um comunicado. "Primeiramente, você precisa de partículas atmosféricas que sejam quase perfeitamente esféricas, completamente uniformes e estáveis o suficiente para serem observadas por um longo tempo. A estrela próxima do planeta precisa brilhar diretamente sobre ele, com o observador - aqui CHEOPS - na orientação certa." Há mais em WASP-76b do que chuva de ferro derretido Descoberto em 2013, WASP-76b está localizado a apenas 48 milhões de quilômetros de sua amarelada estrela mãe, que é cerca de 1,5 vezes a massa e 1,75 vezes a largura do sol. Essa distância é pouco mais de 8% a distância entre o sol e Mercúrio, que é o planeta mais próximo de nossa estrela. Como resultado, o planeta, que é cerca de 1,8 vezes o tamanho de Júpiter, apesar de possuir apenas 92% da massa do gigante gasoso, gira em torno de sua estrela em apenas 1,8 dias terrestres. Essa proximidade também faz com que um lado de WASP-76b, o "lado diurno", esteja travado por efeito de maré em direção a sua estrela, WASP-76. O outro lado do planeta, o "lado noturno", está voltado perpetuamente para o espaço. Como o lado diurno de WASP-76b é bombardeado por radiação de sua estrela hospedeira, as temperaturas lá sobem para mais de 2.400 graus Celsius. Isso é quente o suficiente para vaporizar ferro. Ventos fortes e rápidos em WASP-76b então transportam esse vapor de ferro para o lado mais frio e escuro do planeta, onde ele se condensa em gotículas e cai como chuva de ferro. O indício do efeito de glória sobre este exoplaneta ardente é um feito notável para CHEOPS, que foi lançado em dezembro de 2019. Isso exemplifica a capacidade da missão de detectar fenômenos sutis e nunca antes vistos em mundos distantes. CHEOPS observou o exoplaneta WASP-76b quase duas dezenas de vezes ao longo de três anos, enquanto os cientistas tentavam entender uma estranha assimetria de luz encontrada no lado  externo do planeta, vista quando ele cruza, ou "transita", a sua estrela mãe. Essas observações revelaram um aumento na luz vinda da linha de intersecção oriental do WASP-76b, a divisão onde o lado noturno do exoplaneta se torna seu lado diurno. A equipe concluiu que essa mudança abrupta na saída de luz é causada por um forte reflexo localizado e dependente da direção. Eles chamam isso de efeito de glória. "O que é importante ter em mente é a dimensão do que estamos testemunhando", disse Matthew Standing, um bolsista de pesquisa da ESA estudando exoplanetas, no comunicado. "O WASP-76b está a várias centenas de anos-luz de distância. É um planeta gigante gasoso intensamente quente onde provavelmente chove ferro derretido. “Apesar do caos, parece que detectamos os sinais potenciais de uma “glória”. E é um sinal bastante fraco.” O que significa “glória” para WASP-76b? O efeito de glória pode ter uma aparência semelhante a um arco-íris e um padrão listrado colorido, mas na verdade é bastante distinto de um arco-íris literal. Arco-íris são criados quando a luz do sol passa de um meio com uma densidade para outro meio com uma densidade diferente, geralmente do ar para a água. Isso faz com que o caminho da luz se curve, ou "refrata", e diferentes comprimentos de onda são refratados em diferentes direções/graus. Assim, a luz branca do sol é dividida em suas cores consistentes, dando origem ao arco-íris familiar e colorido. Por outro lado, o efeito de glória acontece quando a luz passa por uma abertura estreita. Na Terra, essa abertura poderia ser o espaço entre gotículas de água em nuvens, por exemplo. Isso causa uma forma diferente de refração, chamada "difração", que ocorre quando a luz passa por um obstáculo ou através de uma abertura. À medida que as ondas de luz se dividem e depois se reúnem, onde os picos encontram depressões, há interferência destrutiva. Mas, onde um pico encontra um pico, há interferência construtiva. Isso resulta em bandas escuras e claras, respectivamente, e anéis concêntricos de cor. Então, o que significa "glória" para WASP-76b? A presença desse fenômeno na atmosfera do jupiteriano ultra-quente, indica a presença de nuvens compostas por gotículas de água perfeitamente esféricas que duraram pelo menos três anos ou nuvens que estão constantemente sendo reabastecidas. Se as nuvens são persistentes, isso indica que a temperatura da atmosfera de WASP-76b, embora intimidante, deve ser estável ao longo do tempo. Esta é uma visão fascinante a qual sugere estabilidade em torno do que por muito tempo foi considerado um mundo infindavelmente turbulento. Os resultados também indicam que especialistas em exoplanetas poderiam investigar mundos distantes em busca de fenômenos de luz semelhantes, incluindo a luz das estrelas refletida em lagos e oceanos líquidos. Isso é algo que poderia ser vital na busca contínua da humanidade por vida além do sistema solar. "Provas adicionais são necessárias para afirmar conclusivamente que esta intrigante 'luz extra' é uma glória rara", disse Theresa Lüftinger, Cientista do Projeto da próxima missão Ariel da ESA. "Observações de acompanhamento do instrumento NIRSPEC a bordo do Telescópio Espacial James Webb poderiam fazer o trabalho. Ou a próxima missão Ariel da ESA poderia provar sua presença. Poderíamos até encontrar mais cores gloriosamente reveladoras brilhando em outros exoplanetas." Para Demangeon, esta observação pode validar este interesse contínuo em investigar o mundo infernal de Wasp-76b. "Estive envolvido na primeira detecção de luz assimétrica vindo deste planeta estranho e desde então, estou muito curioso sobre a causa", concluiu o cientista da ESA. "Levou algum tempo para chegar aqui, com momentos em que me perguntei: 'Por que você está insistindo nisso? Poderia ser melhor fazer algo diferente com seu tempo.' Mas quando esse recurso surgiu nos dados, foi uma sensação tão especial. Uma satisfação particular que não acontece todos os dias." A pesquisa da equipe foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics. Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 05/04/2024) link para acesso ao original: https://www.space.com/hellish-exoplanet-rainbow-glory-effect-cheops

  • Céu de Abril: Conjunções planetárias e Eclipse

    Abril chegou e trouxe consigo um espetáculo celeste para encantar os observadores do céu noturno. Prepare-se para testemunhar uma série de eventos astronômicos emocionantes ao longo deste mês. Artigo preparado com auxílio do material elaborado por Janaina da Silva Seraphim, revisado por Carolina de Assis, ambos da equipe do Museu Ciência e Vida, exploraremos as efemérides observáveis para abril de 2024. Conjunção de Marte, Saturno e Lua - 06/04 (4h15 – 6h) Em uma rara conjunção, Marte, Saturno e a Lua se encontram na direção leste do céu na madrugada, na região da Constelação Ocidental de Aquário, proporcionando um espetáculo celestial de beleza indescritível entre os astros. Conjunção de Vênus e Lua - 07/04 (5h20 – 6h) Logo em seguida, Vênus e a Lua se aproximam na direção leste do céu, na região da Constelação Ocidental de Peixes, criando um cenário celestial deslumbrante para os observadores noturnos. Lua Nova - 08/04 A Lua entra em sua fase de Lua Nova, ocultando sua face luminosa e preparando o cenário para uma noite estrelada de contemplação. Eclipse Solar Total - 08/04 Um incrível eclipse solar ocorrerá neste dia, mas infelizmente, não será visível no Brasil. No hemisfério norte, particularmente nos EUA, terão o privilégio de acompanhar o fenômeno. Há um movimento para os astronautas observarem o eclipse do espaço. Segunda Conjunção de Marte e Saturno - 10/04 (4h – 6h). Marte e Saturno se encontram novamente, desta vez muito próximos um do outro na direção leste do céu, na região da Constelação Ocidental de Aquário, proporcionando aos observadores uma visão única desses planetas irmãos. Conjunção de Júpiter e Lua - 10/04 (17h45 – 18h40) Júpiter e a Lua se encontram na direção oeste do céu no final da tarde, na região da Constelação Ocidental de Áries, oferecendo uma vista celestial encantadora aos olhos dos observadores. Lua Quarto-Crescente - 15/04 A Lua avança para sua fase de Quarto Crescente, revelando gradualmente sua face iluminada e preparando o caminho para noites de contemplação estelar. Lua Cheia - 23/04 O ápice da jornada lunar do mês, a Lua entra em sua fase de Lua Cheia, iluminando o céu noturno com sua beleza radiante. Encontro Quádruplo de Planetas - 24/03 a 30/04 Saturno, Marte, Mercúrio e Vênus se alinham no céu, oferecendo um espetáculo celestial único para os observadores matinais. Este encontro quádruplo será visível apenas momentos antes do nascer do Sol, então não perca a chance de testemunhar essa maravilha celeste. Além desses eventos específicos, abril também oferece a oportunidade de observar outros planetas no céu noturno. Júpiter estará presente na região oeste do céu durante os primeiros minutos da noite, enquanto Marte e Saturno estarão visíveis pouco antes do nascer do Sol, na direção leste. Vênus e Mercúrio também farão uma aparição na região leste do céu, alguns minutos antes do nascer do Sol, proporcionando um espetáculo celestial inesquecível para os observadores. Portanto, prepare seus telescópios, binóculos ou simplesmente olhos curiosos e aproveite as maravilhas do céu de abril. Que esta jornada celeste inspire sua imaginação e nutra sua paixão pelo cosmos infinito que nos cerca. Que possamos todos nos maravilhar com a beleza e grandiosidade do universo que habitamos.

  • O eclipse solar total de 2024 será visível do espaço?

    "Há um envolvimento dos astronautas e eles conseguirão acompanhar." Notícia Por Elizabeth Howell Traduzido por Marco Centurion A astronauta da NASA, Jasmin Moghbeli, capturou esta imagem do eclipse solar de 14 de outubro de 2023 a partir da Estação Espacial Internacional. (Crédito da imagem: NASA/Jasmin Moghbeli) Astronautas da NASA e satélites meteorológicos assistirão ao eclipse solar da próxima semana do espaço. Os astronautas da SpaceX Crew-8 na Estação Espacial Internacional (ISS), ao lado de pelo menos uma das duas tripulações russas Soyuz a bordo atualmente, experimentarão um "ponto de vista muito único" quando um eclipse solar total varrer o México, os Estados Unidos e o Canadá neste 8 de abril, disse um gerente sênior da NASA durante uma transmissão ao vivo sobre ciência de eclipses em 26 de março. "Em vez de olhar para cima para a lua projetando a sombra, eles também serão capazes de ver a sombra correndo pela Terra", disse Pam Melroy, administradora adjunta da NASA e ex-astronauta, na transmissão. "Então, há envolvimento dos astronautas e eles conseguirão acompanhar dessa maneira." A trajetória atual da ISS sugere que os astronautas terão três chances de assistir ao eclipse, disse a NASA em um comunicado subsequente: eles verão a sombra projetada por um eclipse parcial acima do Oceano Pacífico, um eclipse parcial acima da Califórnia e Idaho, e talvez a totalidade sobre Maine e New Brunswick às 16h30 horário de Brasília (19h30 GMT). Os satélites também terão uma boa visão do evento único, disse a agência. Eclipses solares totais ocorrem quando a lua bloqueia completamente o sol da perspectiva da Terra. Felizmente, você não precisa estar no espaço para ver o evento. Desde que você esteja na localização geográfica certa em nosso planeta e os céus estejam limpos, você pode ver o evento altamente antecipado. Os astronautas da ISS não serão os únicos a assistir ao eclipse da órbita. Dois satélites da série Geostationary Operational Environmental Satellites (GOES), que são operados em conjunto pela NASA e pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), usarão imagens ultravioleta para observar o sol, disseram autoridades na transmissão de 26 de março. As imagens do GOES-16 e do GOES-18 capturarão o disco da lua passando na frente do sol, enquanto as imagens da linha de base avançadas nos satélites rastrearão a sombra da lua. Dois outros satélites estão programados para serem lançados ao espaço após o eclipse para ainda mais observações solares: o GOES-U da NOAA voará não antes de 25 de junho deste ano para examinar a coroa, ou atmosfera externa do sol. Além disso, o Space Weather Follow On L1 (SWFO-L1) da NOAA voará a mais de um milhão de quilômetros da Terra em 2025 até o Ponto de Lagrange 1, um ponto gravitacionalmente estável no espaço. Lá, o satélite examinará o clima espacial, ou o efeito que a atividade solar tem em nosso planeta. Uma imagem do satélite NOAA-NASA GOES-16 mostra uma imagem colorida composta da Terra em 15 de janeiro de 2017. (Crédito da imagem: NOAA/NASA) Os astronautas da Expedição 71 na ISS serão testemunhas do evento raro no espaço. Esse grupo inclui a Crew-8 e os astronautas de longa duração programados para voltar para casa neste outono no Soyuz MS-25. (Uma tripulação Soyuz de curta duração está no espaço agora, mas espera-se que retorne antes do dia do eclipse.) Os astronautas a bordo da ISS são bem treinados para tirar fotos de eventos dinâmicos, mas o desafio é a órbita deles, disse o astronauta da NASA Michael Barratt da Crew-8 à Space.com em 25 de janeiro durante uma entrevista telefônica pré-lançamento do Centro Espacial Johnson da NASA. Como a ISS precisa impulsionar sua órbita periodicamente para evitar cair de volta na atmosfera da Terra e pode precisar de um desvio de última hora para evitar detritos espaciais, os astronautas não terão sua localização exata até perto de 8 de abril, disse ele. "De vez em quando, precisamos ajustar a órbita de nossa estação para evitar colidir com coisas... Quanto mais nos aproximarmos [de abril], mais poderemos aprimorar nossa abordagem. Saberemos qual será nosso ângulo de visão." O colunista de observação do céu do Space.com, Joe Rao, obteve esta visão única do eclipse solar total de 21 de agosto de 2017, a bordo de um voo charter especial da Alaska Airlines. (Crédito da imagem: Joe Rao/Space.com) Barratt apontou uma vantagem para as observações da ISS: em comparação com o último eclipse solar total que varreu os EUA em 2017, a tecnologia das câmeras melhorou. Ele não viu esse eclipse do espaço, mas teve um ponto de vista único a bordo de um voo charter da Alaska Airlines observando-o a 40.000 pés (12.200 metros). "A sombra estava apenas acelerando, avançando em direção ao continente. Foi realmente incrível para mim", lembrou ele do eclipse de 2017 na entrevista ao Space.com. A ISS é co-gerenciada pela NASA e pela Roscosmos, a agência espacial federal russa. Alexander Grebenkin, especialista em missão da Expedição 71 e cosmonauta que faz parte da Crew-8, disse à Space.com em 25 de janeiro que ainda não havia recebido detalhes sobre as observações do eclipse. "Eu realmente não me preparei especificamente para a observação", disse Grebenkin, falando em russo através de um intérprete inglês. "Eu sei que isso vai acontecer, e estou planejando fazer o meu melhor para tirar fotos e também observar o evento em si." Se você busca observar o eclipse solar aqui da Terra, nós o cobriremos sobre tudo! Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 02/04/2024) link para acesso ao original: https://www.space.com/iss-astronauts-satellites-solar-eclipse-april-8

  • Vida em Encélado? Astrônomos europeus lançam olhar aos oceanos dessa lua de Saturno.

    Esta missão, que deve ser lançada em 2040 com chegada em 2050, poderá ser a primeira a buscar vida em um sistema de Saturno. Por Keith Cooper Traduzido por Marco Centurion Imagem de Encélado, Lua de Saturno, tirada da sonda Cassini da NASA (créditos da imagem: NASA/JPL - Caltech) Cientistas europeus pode estar se dirigindo à lua de Saturno, Encélado, em busca de vida, de acordo com um novo relatório de cientistas planetários que estão planejando uma futura missão de grande porte ao sistema solar exterior. A Agência Espacial Europeia (ESA) está realizando um considerável ato futurista com seu programa "Voyager 2050", que descreve os objetivos científicos e missões para meados deste século. Seu tema geral de "luas do sistema solar" foi escolhido em 2021, e agora um relatório de especialistas recomendou que Encélado seja o alvo principal. Encélado é uma lua gelada de Saturno com 498 km de diâmetro. Em 2006, a missão Cassini descobriu que grandes plumas de vapor de água estão jorrando de fraturas profundas na superfície, apelidadas de "listras de tigre" (do inglês Tiger Stripes), localizadas perto do polo sul de Encélado. As plumas são o resultado da gravidade de Saturno esticando e espremendo as entranhas de Encélado como massa de modelar, injetando energia no interior da lua para manter a água líquida em um oceano global e periodicamente jorrando parte dessa água através destas listras de tigre, como espremer água de uma garrafa. A ESA convocou um painel de 12 cientistas planetários de toda o continente europeu, presidido por Zita Martins, astrobióloga do Instituto Superior Técnico de Portugal, para avaliar a ciência que poderia ser obtida ao se aventurar em Encélado, sua companheira de Saturno, Titã, ou a lua oceânica de Júpiter, Europa. Enquanto isso, engenheiros na Instalação de Design Concorrente (CDF) da ESA exploraram que tipo de missão seria mais realista dadas as tecnologias atuais e futuras próximas. "A busca por condições habitáveis e por sinais de vida no sistema solar é desafiadora do ponto de vista científico e tecnológico, mas muito excitante", disse Martins em comunicado à imprensa. Do ponto de vista científico e tecnológico, Encélado se destacou, seguido por Titã e depois Europa - lua de Júpiter. Encélado tem todos os ingredientes necessários para um ambiente potencialmente habitável. Água líquida - check ✔️. Moléculas orgânicas - check ✔️. Uma fonte de energia química para alimentar a vida - check ✔️. O relatório sugere que uma missão a Encélado (ou a Titã) seja composta tanto por um orbitador quanto por um pousador. Eles seriam lançados separadamente em foguetes Ariane 6 e depois se encontrariam na órbita da Terra antes de se dirigirem para Saturno. Uma vez lá, eles realizariam vários sobrevoos das outras luas de Saturno que poderiam abrigar oceanos, como Dione, Mimas e Reia, antes de se aproximarem de seu alvo, seja Encélado ou Titã. Concepção artística das plumas das águas escapando às listras de tigre em Encélado. (Créditos da imagem: ESA Science office) Se Encélado fosse escolhido, o pousador desceria na região do polo sul, próximo as listras de tigre e coletaria amostras do oceano que retornou à superfície, borrifado pelas plumas.. Alternativamente, se a ESA abrisse mão do pousador por questões orçamentárias, o orbitador poderia passar pelas plumas e coletar amostras do material. Isso já foi feito anteriormente, com a sonda Cassini. Embora a Cassini não tivesse instrumentos capazes de detectar vida, ela encontrou moléculas orgânicas do oceano dentro das plumas. Um pousador, portanto, como parte de uma missão a Titã pousaria em um leito de lago vazio que se enche sazonalmente com hidrocarbonetos líquidos, como etano e metano, e coletaria amostras dos sedimentos lá. No entanto, entrar em órbita baixa em Titã, onde um orbitador também poderia amostrar a atmosfera superior da lua, é desafiador devido a significativa variação de velocidade necessária, o que exigiria uma espaçonave mais complexa com maiores reservas de combustível, o que, por sua vez, aumenta a massa no lançamento. Vale ressaltar que a NASA já está desenvolvendo uma missão a Titã, com um quadricóptero chamado Dragonfly que está programado para ser lançado em 2028, para explorar os céus e a superfície do satélite natural de Saturno. Além disso, embora Titã certamente possua a química orgânica que poderia conter os blocos de construção da vida, o potencial astrobiológico da lua foi recentemente questionado em pesquisas que sugeriram que não há material orgânico suficiente da superfície até seu oceano subterrâneo. A missão Europa Clipper, que será lançada em outubro de 2024, já potencializará a ciência que pode ser realizada por meio de sobrevoos próximos de Europa. Para avançar significativamente na ciência que pode ser feita neste satélite, seria necessário um pousador, contudo algumas estimativas colocam a vida útil de qualquer pousador na superfície de Europa em apenas 10 dias usando a tecnologia atual de blindagem contra radiação. Tanto os painéis científicos da ESA quanto os da CDF concluíram que tal missão não é viável no momento. Se a ESA conseguir realizar uma missão a Encélado, seria uma conquista enorme e histórica, dependendo do que encontrar. "Uma investigação sobre sinais de vida passada ou presente ao redor de Saturno nunca foi realizada antes", disse Carole Mundell, diretora de ciência da ESA. "Isso garantiria a liderança da ESA em ciência planetária por décadas." O relatório completo pode ser encontrado no site da Agência Espacial Europeia. Artigo encontrado em space.com (originalmente publicado em 31/03/2024) link para acesso ao original: https://www.space.com/saturn-moon-enceladus-top-target-europe-astrobiology-mission

  • NASA abre vagas para novos astronautas

    A NASA anunciou a abertura de vagas para astronautas, com o período de inscrição ocorrendo de 5 de março a 16 de abril de 2024, lançando uma oportunidade emocionante para aqueles que sonham em explorar o espaço sideral. Os candidatos selecionados receberão um salário anual de $152.258 (aproximadamente R$ 60.000 por mês), com base no orçamento de 2024, com chances de aumento para o ano de 2025. Quem nunca sonhou em ser astronauta? Desde a infância, olhando para o céu noturno pontilhado de estrelas, muitos de nós nutrimos o desejo ardente de explorar o desconhecido, de voar para além dos limites da atmosfera terrestre e mergulhar no vasto cosmos. Ser um astronauta representa mais do que simplesmente uma profissão; é uma aspiração que evoca um sentido de aventura, descoberta e coragem. É a oportunidade de transcender as fronteiras da terra, de flutuar na microgravidade, de testemunhar vistas deslumbrantes da Terra do espaço sideral. No entanto, por trás do glamour das missões espaciais e das caminhadas no espaço, há uma jornada repleta de desafios, sacrifícios e dedicação incansável. Os candidatos selecionados terão a chance de passar cerca de dois anos em um rigoroso treinamento, onde desenvolverão as habilidades básicas necessárias para se tornarem astronautas de elite. Desde caminhadas espaciais até operações com robôs, passando por liderança e habilidades de trabalho em equipe, esse treinamento abrangente preparará os futuros exploradores para os desafios únicos do espaço. Uma vez concluído o treinamento, os novos astronautas se juntarão ao corpo ativo de astronautas da NASA e se tornarão elegíveis para serem designados para missões espaciais. Enquanto aguardam a atribuição de uma missão, eles terão responsabilidades dentro do escritório de astronautas, desde apoiar seus colegas astronautas no espaço até aconselhar sobre o desenvolvimento de novas espaçonaves. Esta é uma oportunidade sem igual para aqueles que desejam se aventurar no desconhecido e contribuir para a exploração contínua do cosmos. Requisitos e Deveres dos Astronautas: Deveres: Os principais deveres da posição de astronauta incluem: Conduzir operações no espaço, incluindo na Estação Espacial Internacional (EEI) e no desenvolvimento e teste de futuras espaçonaves. Realizar atividades extraveiculares (EVA) ao redor de espaçonaves, estações espaciais e em superfícies planetárias, usar o sistema robótico manipulador remoto e participar do desenvolvimento e teste de futuras atividades extraveiculares e robóticas. Conduzir experimentos de pesquisa (incluindo aqueles em animais), operar como um membro seguro de uma tripulação de aeronave/veículo espacial (incluindo planejamento de voo e comunicações) e realizar atividades de manutenção de espaçonaves. Realizar tarefas de suporte em terra para missões espaciais de treinamento de astronautas, como CapCom (comunicador da cápsula) no Centro de Controle de Missões. Participar e ser avaliado durante simulações de missões que preparam você e outros astronautas para trabalhar como uma equipe bem coordenada com os controladores de voo no Centro de Controle de Missões para conduzir operações no ambiente dinâmico do espaço. Apoiar o desenvolvimento e operação de programas de voos espaciais tripulados ou outros esforços da agência, conforme direcionado. Defender os interesses e a segurança de todos os astronautas como parte de equipes de tomada de decisão que consideram designs, testes e operações de espaçonaves atuais e futuras. Servir como o rosto público da NASA, fornecendo aparições em todo o país e internacionalmente e compartilhando descobertas e objetivos da NASA. Requisitos: Para atender às exigências rigorosas para se tornar um astronauta da NASA, os candidatos devem cumprir os requisitos estabelecidos quanto a nacionalidade, educação quanto em experiência especializada. Em relação à educação, é necessário possuir pelo menos uma das qualificações básicas exigidas. Isso pode ser alcançado por meio da conclusão de um mestrado em uma área técnica apropriada, dois anos em um programa de doutorado relacionado, a obtenção de um diploma médico ou a participação em um programa reconhecido de Test Pilot School, entre outras opções. Além disso, é vital ter experiência profissional relevante após a conclusão da educação formal, com um mínimo de 3 anos em uma das disciplinas específicas, como pilotos, testes de voo, medicina, ciências biológicas e médicas, ciências físicas, ou engenharia e operações. É importante notar que certas áreas de graduação, apesar de relacionadas à engenharia e às ciências, não são consideradas qualificações válidas para esta posição. Isso inclui graus em tecnologia, psicologia (com algumas exceções específicas), enfermagem, fisiologia do exercício e ciências sociais, entre outros. Os candidatos devem atender a todos os requisitos educacionais e de experiência especializada, fornecendo documentação comprovativa de suas qualificações ao se inscreverem para a vaga de astronauta. Para validar a educação obtida em faculdades ou universidades estrangeiras, é necessário apresentar documentos que comprovem a equivalência dos credenciais educacionais. Transcrições traduzidas são obrigatórias para a avaliação adequada dos registros educacionais. Os candidatos devem garantir que atendam a todos os requisitos de qualificação até a data de encerramento do anúncio, em 16 de abril de 2024, e devem concluir a Escola Piloto de Teste, se aplicável, até junho de 2025. Para muitos aspirantes a astronauta ao redor do mundo, a exigência de cidadania americana representa uma barreira significativa para a vaga na NASA. No entanto, é crucial reconhecer que outras agências espaciais, como a ESA (Agência Espacial Europeia), a Roscosmos (Agência Espacial Federal Russa) e a CNSA (Administração Espacial Nacional da China), também desenvolvem programas de exploração espacial, ofertando vagas para astronautas ao redor do mundo. Este é um resumo dos pré-requisitos e deveres para os candidatos interessados em se tornarem astronautas traduzido e comentado pelo Clube Centauri a partir da divulgação pública da vaga no site USAJOBS. Para mais detalhes sobre cada requisito e instruções específicas de candidatura, consulte a divulgação oficial da NASA sobre as vagas de astronauta neste link.

  • Guardiões do Polo: Constelações Circumpolares do Norte II

    Traduzido por Rodrigo Raffa Este artigo provido pelo programa NASA Night Sky Network é o segundo da série "Constelações Circumploares do Norte". O primeiro artigo pode ser acessado aqui. À medida que as estações mudam de Inverno para Primavera, anunciando a promessa de um clima mais quente no hemisfério norte, as constelações circumpolares permanecem as mesmas. Dependendo da sua latitude, você será capaz de ver até nove constelações circumpolares. Este mês, focaremos em: Lince, Camelopardalis e Perseu. Os objetos dentro destas constelações podem todos ser avistados com um par de binóculos ou um telescópio de pequeno a médio porte, dependendo da sua escala de Bortle – a escuridão dos seus céus noturnos. Estrelas Duplas: A área que compreende a constelação de Lince é famosa por seus sistemas estelares múltiplos, todos os quais podem ser separados com um telescópio sob céus escuros. Algumas das estrelas notáveis em Lince são as seguintes: 12 Lyncis – uma estrela tripla que pode ser resolvida com um telescópio de tamanho médio. 10 Ursae Majoris – uma estrela dupla que já foi parte da Ursa Maior. 38 Lyncis – uma estrela dupla descrita como azul-branca e lilás. Cascata de Kemble: Este asterismo localizado em Camelopardalis tem mais de 20 estrelas, variando em magnitude visível (brilho) e temperatura. As estrelas dão a aparência de fluir em linha reta levando ao Aglomerado Jolly Roger (NGC 1502). No lado oposto desta constelação, você encontra o asterismo Pipa de Kemble. Todos os três objetos podem ser avistados com um par de binóculos ou um telescópio e requerem céus moderadamente escuros. Aglomerado Duplo: A constelação de Perseu contém o belo Aglomerado Duplo, dois aglomerados estelares abertos (NGC 869 e 884) aproximadamente a 7.500 anos-luz da Terra. Este objeto pode ser avistado com um pequeno telescópio ou binóculos e é fotografado tanto por fotógrafos amadores quanto profissionais. Ele pode até ser visto a olho nu em céus muito escuros. Também em Perseu está Algol, a Estrela Demoníaca. Algol é um sistema estelar triplo que contém um binário eclipsante, o que significa que duas de suas três estrelas estão constantemente em órbita uma da outra. Por causa dessa órbita, você pode assistir ao brilho diminuir a cada dois dias, 20 horas, 49 minutos – por períodos de 10 horas de cada vez. Para uma representação visual disso, revisite o What’s Up: Novembro 2019 da NASA. No nosso próximo artigo, a ser publicado no final deste mês provido pela Night Sky Network, nós, do Clube Centauri, parte integrante do programa, revelaremos como você pode se unir a voluntários da NASA para testemunhar o espetacular eclipse solar total de 8 de abril de 2024. Essa é sua chance de se envolver diretamente nesse evento astronômico de tirar o fôlego. Fique ligado para descobrir como participar!

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