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Observe as Plêiades nas noites de Dezembro

Nas noites de verão no hemisfério sul, um belíssimo aglomerado aberto chama a atenção na constelação de Touro.
As Plêiades vistas a olho nu. A imagem inserida à direita é uma amplificação das Plêiades vistas com um telescópio.

As Plêiades (M45), também conhecidas como Sete Irmãs, veja figura, consiste de um aglomerado de estrelas jovem, cerca de centenas de milhares de anos, e está localizado na constelação zodiacal de Touro. Como mostrado na figura, as M45 possuem um brilho azulado, sendo fácil de serem observadas em ambos os hemisférios.


Talvez o mais famoso aglomerado de estrelas no céu , as Plêiades podem ser vistas sem binóculos, mesmo nas profundezas de uma cidade poluída pela luz . As Plêiades são um dos aglomerados abertos mais brilhantes e próximos. As Plêiades contêm mais de 3.000 estrelas, estão a cerca de 400 anos-luz de distância e apenas 13 anos-luz de diâmetro. Muito evidentes na fotografia acima estão as nebulosas de reflexão azuis que circundam as estrelas mais brilhantes do aglomerado . Anãs marrons esmaecidas de baixa massa também foram encontradas nas Plêiades .


O aglomerado é dominado por estrelas azuis quentes, que se formaram nos últimos 100 milhões de anos. Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que acreditava-se, a princípio, ter sido formado pelos restos da formação do aglomerado (por isto, recebeu o nome alternativo de Nebulosa Maia, da estrela Maia), mas, hoje, sabe-se que se trata de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado no meio interestelar que as estrelas estão atravessando atualmente. Os astrônomos estimam que o aglomerado irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será disperso devido a interações gravitacionais com a vizinhança galática.


Para observar esse belíssimo aglomerado,(1) primeiro busque na constelação de Órion as famosas Três marias (cinturão) e olhe em seguida (2) na direção norte, onde encontrará uma pequena nebulosidade estelar. São as Plêiades!


Créditos da Imagem: Rodrigo Raffa (esquerda) e Fernando Sanches via APOD (direita)

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