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Guardiões do Polo: Constelações Circumpolares do Norte


Por Kat Troche

Traduzido por Rodrigo Raffa


O inverno no hemisfério norte oferece noites frias, claras e propícias para a observação das estrelas, junto com melhores visões de várias constelações circumpolares. O que significa circumpolar quando nos referimos a constelações? Esta palavra refere-se a constelações que circundam os polos celestes norte e sul sem nunca desaparecer abaixo do horizonte. Dependendo da sua latitude, você poderá ver até nove constelações circumpolares no hemisfério norte. Hoje, focaremos em três que contêm verdadeiras joias: Auriga, Cassiopeia e Ursa Menor. Estes objetos podem todos ser avistados com um par de binóculos ou um telescópio de pequeno a médio porte.




  • O Aglomerado do Cata-vento: Localizado perto da borda de Auriga, este aglomerado estelar aberto é fácil de avistar com um par de binóculos ou um pequeno telescópio. Com apenas 25 milhões de anos, não contém estrelas gigantes vermelhas e parece semelhante às Plêiades. Para encontrar isso, trace uma linha entre as estrelas Elnath em Touro e Menkalinan em Auriga. Você também encontrará o Aglomerado Estrela-do-Mar nas proximidades.

  • O Aglomerado da Coruja: Localizado na constelação em forma de 'W' ou 'M' de Cassiopeia, está o aglomerado estelar aberto conhecido como Aglomerado da Coruja. Às vezes referido como o Aglomerado E.T. ou Aglomerado Libélula, este grupo de estrelas nunca se põe abaixo do horizonte e pode ser avistado com binóculos ou um pequeno telescópio.


  • Polaris: Você sabia que Polaris é um sistema estelar triplo? Procure a Estrela do Norte na borda da Ursa Menor, e com um telescópio de tamanho médio, você deverá ser capaz de separar duas das três estrelas. Esta estrela também é conhecida como uma estrela variável Cefeida, o que significa que varia em brilho, temperatura e diâmetro. É a mais próxima de seu tipo da Terra, tornando-a um ótimo alvo para estudo e arte conceitual.

Nota de tradução do Clube Centauri: Embora este artigo da NASA destaque as constelações circumpolares visíveis do hemisfério norte, é importante lembrar que o hemisfério sul também possui suas magníficas constelações circumpolares. Entre elas, destacam-se o Cruzeiro do Sul (Crux), que é facilmente identificável pela sua forma distintiva de cruz, e a constelação de Carina, que abriga a estrela supergigante Canopus, a segunda mais brilhante do céu noturno. Essas constelações permanecem visíveis durante todo o ano para observadores no hemisfério sul, oferecendo uma perspectiva única e fascinante do universo.

Distribuído pela NASA através do Night Sky Network (NSN), um programa de apoio a clubes de astronomia para divulgação astronômica, este artigo reflete a contribuição do Clube Centauri, membro do programa desde 2018. O Clube Centauri atua na tradução e distribuição de conteúdos astronômicos para estudantes, professores e entusiastas da astronomia no Brasil, enriquecendo a comunidade com conhecimentos atualizados e acessíveis.


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