Nas noites de verão no hemisfério sul, um belíssimo aglomerado aberto chama a atenção na constelação de Touro.
As Plêiades (M45), também conhecidas como Sete Irmãs, veja figura, consiste de um aglomerado de estrelas jovem, cerca de centenas de milhares de anos, e está localizado na constelação zodiacal de Touro. Como mostrado na figura, as M45 possuem um brilho azulado, sendo fácil de serem observadas em ambos os hemisférios.
Talvez o mais famoso aglomerado de estrelas no céu , as Plêiades podem ser vistas sem binóculos, mesmo nas profundezas de uma cidade poluída pela luz . As Plêiades são um dos aglomerados abertos mais brilhantes e próximos. As Plêiades contêm mais de 3.000 estrelas, estão a cerca de 400 anos-luz de distância e apenas 13 anos-luz de diâmetro. Muito evidentes na fotografia acima estão as nebulosas de reflexão azuis que circundam as estrelas mais brilhantes do aglomerado . Anãs marrons esmaecidas de baixa massa também foram encontradas nas Plêiades .
O aglomerado é dominado por estrelas azuis quentes, que se formaram nos últimos 100 milhões de anos. Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que acreditava-se, a princípio, ter sido formado pelos restos da formação do aglomerado (por isto, recebeu o nome alternativo de Nebulosa Maia, da estrela Maia), mas, hoje, sabe-se que se trata de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado no meio interestelar que as estrelas estão atravessando atualmente. Os astrônomos estimam que o aglomerado irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será disperso devido a interações gravitacionais com a vizinhança galática.
Para observar esse belíssimo aglomerado,(1) primeiro busque na constelação de Órion as famosas Três marias (cinturão) e olhe em seguida (2) na direção norte, onde encontrará uma pequena nebulosidade estelar. São as Plêiades!
Créditos da Imagem: Rodrigo Raffa (esquerda) e Fernando Sanches via APOD (direita)
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