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Satélite idealizado por alunos e professor de Itapetininga é selecionado em olimpíada científica

A equipe SESI ITAPESAT sob orientação do professor de física Rodrigo Felipe Raffa teve o projeto aprovado e selecionado para receber gratuitamente um kit de montagem de um CubeSat do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo federal.

Braço robótico da ISS lançando CubeSats /NASA.

Na primeira fase da Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT), a equipe de Itapetininga conquistou o 9º lugar no estado de São Paulo, ganhando vaga na 2º fase e também um Kit CubeSat Educacional que irá prover os recursos de construção do satélite.


Um CubeSat é um microssatélite que realiza as mesmas funções de um satélite convencional, porém em uma escala e custo reduzidos. O objetivo fundamental dos CubeSats é democratizar o acesso ao espaço, tornando possível que instituições de ensino projetem, construam e lancem seus experimentos em órbita da Terra afim de coletar dados científicos.


A equipe é composta pelos alunos do 2º Ano do Ensino Médio do SESI de Itapetininga Ana Julia Silva Rodrigues, João Vitor Costa Gomes, Nicole Rodrigues dos Santos e Victoria de Cássia Barbosa Bueno que aceitaram o desafio e apostaram no Sensoriamento Remoto como forma de combate ao desmatamento e queimadas nas reservas naturais.


Com as aulas presenciais impedidas pelas consequências da pandemia, o projeto foi desenvolvido de forma totalmente remota com compartilhamento de arquivos online, escrita compartilhada, reuniões e encontros online.


As reuniões e o trabalho da equipe no desenvolvimento do projeto foram 100% remotas.

O Brasil é um território extenso, rico em reservas naturais, o controle de toda essa região é beneficiado do sensoriamento remoto que é capaz de cobrir grandes extensões territoriais em pouco tempo, o que seria impossível de se fazer em solo.


Dentre os desafios da equipe, destaca-se a órbita heliossíncronas necessária para captação das imagens na superfície da Terra durante o dia. Esse tipo de órbita tem altitude maior do que as convencionais de CubeSats. Enquanto os nanosatélites lançados pelo braço robótico da ISS (Estação Espacial Internacional) possuem altitude de 400 km, os satélites de órbita heliossíncronas devem estar a 778 km de altura, como o Amazonia-1, primeiro satélite 100% nacional, que inspirou o projeto com sua história de sucesso.


O projeto ainda conta com a participação especial do engenheiro e mestrando do INPE Maurício Jandir, que está auxiliando a equipe com detalhes técnicos do projeto.


O resultado da primeira fase da OBSAT pode ser consultada aqui.

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